Pela primeira vez no Brasil, a nona edição do Fórum Mundial de Economia Circular (WCEF) ocorreu em São Paulo, nos dias 13 e 14 de maio, no Parque do Ibirapuera. O Centro Sebrae de Sustentabilidade participou do evento com o objetivo de acompanhar os debates e absorver resultados a serem aplicados em soluções para os pequenos negócios.
A comitiva foi composta por interlocutores de sustentabilidade do Sebrae Nacional, Sebrae Bahia, Sebrae Mato Grosso e Sebrae São Paulo, liderados pelo diretor Técnico do Sebrae/MT, André Schelini.
Neste ano, o fórum abordou como principais temas o potencial das soluções tropicais para o crescimento sustentável, o poder da economia regenerativa e as estratégias de uma bioeconomia — contando com o papel indispensável do setor produtivo na condução da transição para uma economia circular.
O diretor Técnico do Sebrae/MT, André Schelini, e a analista técnica do Centro Sebrae de Sustentabilidade, Camila Andrade, reunidos com os analistas do Sebrae Nacional, Fausto Cassemiro e Joana Bona, o diretor Superintendente do Sebrae Bahia, Jorge Khoury e empresárias da economia circular
Schelini avalia a realização do WCEF no Brasil como positiva e se alinha com os objetivos sustentáveis propostos pelo setor produtivo do país e que serão apresentados durante a COP-30. “Participar dos dois dias do Fórum Mundial de Economia Circular 2025, foi uma experiência rica em reflexões e oportunidades de ação. O evento reforçou a importância de promover, de maneira justa e efetiva, a transição e a integração da economia circular nos pequenos negócios. Afinal, essa agenda é fundamental para avançarmos rumo a uma economia de baixo carbono”, conta.
O diretor também destaca o trabalho realizado em Mato Grosso e que segue as linhas propostas pelos temas debatidos na economia circular. “O Sebrae e o Centro Sebrae de Sustentabilidade seguem comprometidos com essa transição, apoiando empreendedores em todo o país a adotarem práticas mais sustentáveis, eficientes e conectadas com os desafios do presente. Acreditamos que é possível conciliar competitividade com responsabilidade ambiental, e os pequenos negócios têm um papel decisivo nessa nova economia que já começou a se desenhar”, conclui.
O diretor Técnico do Sebrae/MT André Schelini se reuniu com o embaixador André Corrêa do Lago, a ministra de Meio Ambiente da Colômbia, Susana Muhamad, o economista Carlito Merss e o empresário Dan Ioschpe.
A consultora em sustentabilidade e membra do Comitê Técnico-Científico do Centro Sebrae de Sustentabilidade, Vanessa Pinsky, esteve presente na comitiva e reflete sobre os avanços apresentados no fórum, que integra a cadeia de economia circular.
“O sistema linear de produção e consumo não se sustenta mais. É urgente encontramos soluções para desacoplar o crescimento econômico do uso de recursos e do impacto ambiental. No contexto dos pequenos negócios, o custo das soluções precisa ser competitivo e economicamente viável, o que demanda um sistema colaborativo e inclusivo em diversos níveis. Ninguém faz nada sozinho. A chave para a virada é trabalhar em arranjos produtivos nos territórios na perspectiva do encadeamento produtivo que o Sebrae faz com excelência e inovação”, explica.
A analista técnica do Centro Sebrae de Sustentabilidade, Camila Andrade, que também integra a equipe que acompanha o fórum, destaca a importância de integrar os pequenos negócios na economia circular. “Como foi discutido nestes dois dias, a circularidade é agora, precisamos preparar os pequenos negócios para esta agenda essencial para o combate as mudanças climáticas”, pontua.
Nos dias 15 e 16, haverão sessões de aceleração das ações organizadas por membros e parceiros do WCEF. Uma delas, será realizada pelo Sebrae, em conjunto com o Serviço Nacional de Aprendizagem da Indústria (Senai) e a Confederação Nacional da Indústria (CNI), que abordará o tema “Rumo à economia circular, políticas, inovação e experiencias no Brasil”.
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