
O Hospital Central do Estado de Mato Grosso, que será inaugurado pelo Governo do Estado na próxima sexta-feira (19.12), no Centro Político Administrativo, em Cuiabá, ficou 34 anos com as obras inacabadas. Coube à equipe da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) fazer o projeto arquitetônico do zero.
A estrutura do Hospital Central foi ampliada de 9 mil m² para 32 mil m² de área construída para atender as demandas de alta complexidade, uma ampliação de três vezes do tamanho original.
Segundo a secretária adjunta de Infraestrutura e Tecnologia da Informação, Mayara Galvão, foi a primeira vez que a SES concebeu integralmente um empreendimento dessa magnitude, com corpo técnico especializado e estruturado dentro da própria pasta.
“Trata-se de um marco histórico para a Secretaria. Desde o início, buscamos incorporar as melhores práticas de funcionalidade, segurança, humanização e eficiência, sempre com foco no que podemos oferecer de melhor ao usuário do SUS [Sistema Único de Saúde]. Foram realizados diversos estudos, visitas técnicas a unidades de referência no país, análises comparativas e discussões multidisciplinares para assegurar que cada ambiente atendesse plenamente às necessidades assistenciais e operacionais”, contou.
Cerca de 40 profissionais estiveram diretamente envolvidos no desenvolvimento do projeto, entre arquitetos, engenheiros, analistas e técnicos especializados. A ação teve o envolvimento indireto de 100 servidores só no setor de Infraestrutura.
“A retomada da obra foi uma determinação do governador Mauro Mendes, que pediu ambientes acolhedores para os pacientes e acompanhantes. E o que mais nos orgulha é o significado do projeto. Ele simboliza a valorização dos profissionais da casa, o fortalecimento da gestão pública e a entrega de um equipamento de saúde que muda vidas. Entregaremos não apenas um hospital, deixaremos um grande legado para o Estado de Mato Grosso”, afirmou o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo.
A unidade terá 287 leitos totais, sendo 78 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), 18 leitos semi-intensivos, 180 de enfermaria e 11 de isolamento.
A estrutura ainda contará com dez salas cirúrgicas, inclusive com a realização de cirurgias robóticas e duas salas de hemodinâmica para realizar procedimentos minimamente invasivos, como cateterismo cardíaco e angioplastia.
Dentre as especialidades médicas previstas para o hospital, estão: cirurgia geral, cirurgia do aparelho digestivo, ortopedia, urologia, cirurgia oncológica, cirurgia vascular, cardiologia, neurocirurgia e hemodinâmica. No futuro, também é prevista a realização de transplantes na unidade.
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